Escritor não precisa de crítica mais sim de amor.

Sobre o silêncio da noite eis o escritor de solidões, pensativo sobre o amor não correspondido, ah se no meu tempo houvesse o coach de relacionamento teria me ajudado bastante. Ainda que tenha todas as mulheres aos seus pés, o escritor de solidões se concentra naquele amor que não foi correspondido e recorre a uma máquina do tempo imaginária para apagar os seus erros. Ao olhar no espelho, pensa escritor não precisa de crítica, críticos, etc, escritor precisa mesmo e de amor. As vezes seria conveniente escrever sobre sexo, pessoas bizarras, violência, e morte, mas ser um escritor de solidões, e lidar com o silêncio da noite o vazio existencial e o barulho das corujas e o seu habitar natural. Esquecemos as rosas, as belas meninas, as viagens, a vida em si, e na casa com estilo de caverna fria, solitária, vazia e silenciosa, esta o escritor que precisa de amor. Não existe limite para se fazer livros, diz a bíblia e todo conhecimento aumentado aumenta também a aflição, e essa aflição esta no cotidiano do escritor a carência afetiva, as vezes a depressão, e quase sempre o bolso vazio sem nenhum tostão. Eu conheci um escritor que todo dia dizia para seus amigos, o que vamos sofrer hoje?, e os seus amigos respondiam prosa e poesia, nas esquinas sujas da vida. Parece glamouroso a vida de escritor, mas ele e apenas um sofredor, que finge felicidades só para não morrer abraçado com suas decepções. Outro dia fiquei sabendo que um amigo ganhou um concurso literário, mas não apareceu para buscar o prêmio, e o motivo foi não tem dinheiro para pagar o busão, só deu para tomar uns goró e o resto da tarde vomitar, em seu quarto escuro, sujo, e solitário, onde alguns passavam na rua e diziam nossa olha o escritor deve ser da hora ser escritor.