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A mãe

A mãe
Ricardo Alves de Souto
jun. 3 - 1 min de leitura
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A chuva delicadamente toca o solo após a queimada

O perfeito aroma da natureza que outrora exalava

Concede lugar as cinzas da destruição da diversidade

Matas, florestas, seres mortos na concepção da idade

 

A mãe natureza grita, implora, chora diante dos filhos

Mas a serra, a mineração, extermina a vida com seus brilhos

A terra tudo dar, alimenta, protege, fomenta a existência

Mas seus filhos tudo retiram, a ferem, sem a menor clemência

 

Entre as mais belas árvores os mais esplendorosos seres

Ao seu lado, lixo, poluição, destruição, para alguns prazeres

Animais aprisionados gritam ao serem cerceados na liberdade

O que fazer quando o homem não contém sua crueldade

 

A terra, o planeta, avisa, parece expor numa carta os alertas

Poucos ouvem a certeza da punição através de áreas desertas

É preciso compreender que somos os filhos da natureza

E não seu dono que a destrói por interesses com destreza

 

Aa chuvas são os prantos de uma terra que sofre explorações

Os trovões são os gritos da natureza através de suas canções

O arco-íris é um pedido de paz, reflexão, de contenção da dor

É uma proposta de respeito, proteção e do mais íntegro amor

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