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Colocando a culpa nas superstições

Colocando a culpa nas superstições
camila freitas
dez. 7 - 2 min de leitura
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A virada do ano para 2021 está quase aí e a coisa mais estranha do mundo é olhar para trás e lembrar do Réveillon do ano passado. Não teve calcinha nova e roupa branca que salvasse 2020. Todos os acontecimentos boicotaram a minha vontade de usar de qualquer tipo de superstição no evento desse ano.

E olha que essas tradições sempre foram importantes para mim. Minha mãe, sempre que passávamos o ano novo na praia quando eu era criança, fazia lentilha, coisa que eu detestava. Quando eu me negava a comer, ela então falava sobre como aquilo ia me trazer riqueza material no ano seguinte, o que não me cativava nem um pouco. Ela então continuava na sua incursão ao mundo da lentilha, falando sobre como a Xuxa adotava essa tradição quando era criança. Nada disso abria meu apetite.

No entanto, a tradição da calcinha nova era forte na minha vida, e ainda estou tentando entender por que passei de azul pedindo harmonia e veio pandemia. Talvez tenha sido a rima e estão rindo da minha cara lá em cima. Pode ser que algum frango estivesse escondido na minha comida, afinal, animal que cisca pra trás não dá pra comer, dá azar.

Seja lá o que for, esse ano vai ser frango a passarinho com calcinha velha no ano novo. Mas não estou dispensando uma máscara nova e verde, afinal, esperança por uma vacina é o que não me falta.


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